O ranking é publicado pela organização anualmente, no ano passado a Rússia ocupava o 53º lugar e atualmente ocupa o 45º. A organização entende por ranking de competitividade de um país “o número de instituições, de políticas e de fatores que definem a produtividade econômica”. Esta última afeta o nível de bem-estar que potencialmente o Estado em questão pode atingir.
A subida da Rússia deveu-se à mudança, por parte do FMI, na avaliação do PIB com base na paridade de poder de compra (taxa de câmbio condicional de acordo com a qual, um determinado valor em moeda permite comprar o mesmo número de bens e serviços em outro país).
Tal mudança aumentou a valorização da Rússia em 40%.
Enquanto isso, os autores do ranking também notaram que vários indicadores na Rússia também melhoraram, por exemplo, a regulação das empresas e a concorrência interna. Além disso, segundo o ranking, após a Rússia em 2012 se ter juntado à Organização Mundial do Comércio (OMC) as tarifas de importação baixaram, o que também produziu um efeito positivo.
Outros países do grupo BRICS também mudaram de posição no ranking drasticamente, em comparação com o ranking do ano anterior.
Após cinco anos em queda, a Índia subiu 16 pontos – está agora no 55º lugar. Os autores do relatório relacionam esta mudança com a eleição do premiê indiano, Narendra Modi, em cujo programa o combate à corrupção e o melhoramento de situação do setor empresarial no país afetou as relações entre as empresas e a política. Por isso, a avaliação das instituições indianas subiu muito.
A África do Sul subiu do 56º para o 49º lugar.
Enquanto isso, o Brasil, que ocupava a 57ª posição, agora está na 75ª porque o país enfrentou o problema da qualidade das instituições e instabilidade das medidas macroeconômicas nacionais.