Segundo o International Business Times, os demandistas pedem indenizações de bilhões de dólares em danos aos países, empresas e organizações acusadas de ajudar a al-Qaeda e outros grupos terroristas.
Quinze dos dezanove sequestradores eram cidadãos sauditas.
No entanto, o juiz disse que os advogados dos demandantes não apresentaram provas suficientes que ligassem a Arábia Saudita ou seus funcionários aos ataques.
"As acusações da denúncia por si não fornecem a este tribunal bases para afirmar a jurisdição sobre o demandado", escreveu o juiz George Daniels em sua decisão, informou a Al Jazeera.
Uma parte das provas indeferidas pelo juiz incluía depoimentos de um terrorista condenado, Zacarias Moussaoui.
Ele afirmou que um príncipe saudita lhe tinha fornecido assistência financeira em 2001 e tinha dado grandes quantias de dinheiro para os sequestradores dos aviões.
"A evidência central para estas reivindicações continua sendo tratada como classificada," disse Sean Carter, advogado de um dos demandantes, à Deutsche Welle. "A decisão do governo de continuar a classificar esse material certamente afeta o resultado."
Este processo não foi o primeiro em que a Arábia Saudita foi absolvida. Em 2005, o juiz dispensou o país, alegando a imunidade do mesmo. Um tribunal de apelações reverteu a decisão em 2013, citando circunstâncias extraordinárias, de acordo com a Al Jazeera.
A Arábia Saudita é um dos aliados mais próximos dos EUA. Ambos os países foram acusados muitas vezes de patrocinar o terrorismo.
Em 11 de setembro de 2001 terroristas que tinham ligações com a Al-Qaeda sequestraram quatro aeronaves comerciais que fizeram colidir contra o Centro de Comércio Mundial e o Pentágono, matando de cerca de 3 mil pessoas.
O quarto avião que era dirigido ao Capitólio dos Estados Unidos caiu na Pensilvânia depois de os passageiros terem tentado retomar o controlo da aeronave.