CNN: ações de Putin na Síria expõem fraqueza dos EUA

© Sputnik / Sergey Guneev/POOL / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin se encontra com o presidente norte-americano Barack Obama na 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU, 28 de setembro de 2015
Presidente russo Vladimir Putin se encontra com o presidente norte-americano Barack Obama na 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU, 28 de setembro de 2015 - Sputnik Brasil
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As operações militares da Rússia na Síria mostram que o presidente russo, Vladimir Putin, agiu em relação ao combate ao Estado Islâmico e os EUA parecem estar fracos e paralisados como consequência. A opinião é do analista político Aaron David Miller, que escreve para a CNN.

Aviões das Forças Aeroespaciais russas iniciaram na úiltima quarta-feira, 30, a operação de ataques pontuais contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. Anteriormente, o Senado russo havia autorizado por unanimidade o uso das Forças Armadas no exterior após o recebimento do respectivo pedido do Presidente Vladimir Putin.

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"Embora existam riscos para as novas projeções militares do presidente russo Vladimir Putin na Síria, incluindo ataques aéreos realizados na quarta-feira na área de Homs provavelmente contra adversários do presidente Bashar Assad, ele está mais uma vez demonstrado que a Rússia age enquanto os Estados Unidos reage", escreve o colunista para a mídia norte-americana. 

Segundo ele, o presidente russo demonstrou novamente na Síria que a Rússia está preparada para agir no sentido de defender o que considera seus interesses tradicionais e limitar as opções dos EUA no processo. 

"Seja qual for o seu raciocínio, está claro que Putin agiu em um momento crítico. O regime de Assad está enfraquecendo, mas a Rússia tem metas claras e consistentes em resposta: apoiar o regime e combater o Estado Islâmico. Em contraste, a política dos EUA continua confusa e falhando, com objetivos conflitantes", observa Miller. 

De acordo com o especialista, “uma das ironias de toda esta situação é que toda a conversa de Obama sobre a necessidade de Assad sair do poder pode resultar que Putin e o líder sírio é fiquem no poder por muito após Barack Obama deixar o cargo. "O que importa agora é que Putin agiu e os Estados Unidos parecem fracos e paralisados como conseqüência", completa o analista. 


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