Aviões das Forças Aeroespaciais russas iniciaram na úiltima quarta-feira, 30, a operação de ataques pontuais contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. Anteriormente, o Senado russo havia autorizado por unanimidade o uso das Forças Armadas no exterior após o recebimento do respectivo pedido do Presidente Vladimir Putin.
"Embora existam riscos para as novas projeções militares do presidente russo Vladimir Putin na Síria, incluindo ataques aéreos realizados na quarta-feira na área de Homs provavelmente contra adversários do presidente Bashar Assad, ele está mais uma vez demonstrado que a Rússia age enquanto os Estados Unidos reage", escreve o colunista para a mídia norte-americana.
Segundo ele, o presidente russo demonstrou novamente na Síria que a Rússia está preparada para agir no sentido de defender o que considera seus interesses tradicionais e limitar as opções dos EUA no processo.
"Seja qual for o seu raciocínio, está claro que Putin agiu em um momento crítico. O regime de Assad está enfraquecendo, mas a Rússia tem metas claras e consistentes em resposta: apoiar o regime e combater o Estado Islâmico. Em contraste, a política dos EUA continua confusa e falhando, com objetivos conflitantes", observa Miller.
De acordo com o especialista, “uma das ironias de toda esta situação é que toda a conversa de Obama sobre a necessidade de Assad sair do poder pode resultar que Putin e o líder sírio é fiquem no poder por muito após Barack Obama deixar o cargo. "O que importa agora é que Putin agiu e os Estados Unidos parecem fracos e paralisados como conseqüência", completa o analista.