Bashar Assad está pronto a se submeter à vontade do povo

© AFP 2023 / HO/SANAPresidente da Síria, Bashar al-Assad
Presidente da Síria, Bashar al-Assad - Sputnik Brasil
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Em entrevista ao canal televisivo iraniano Khabar TV, o presidente sírio Bashar Assad falou sobre as questões mais candentes: operação militar russa, o combate ao terrorismo e a sua demissão.

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Falando da decisão dos países de compartilhar a informação de segurança e inteligência, o presidente sírio disse que a cooperação entre a Rússia, Síria e Irã e Iraque no combate ao terrorismo é necessária para salvar a região da destruição.

"A coalizão composta pela Rússia, Síria, Irã e Iraque no combate ao terrorismo é necessária para salvar /a região/da destruição", disse no domingo (4) presidente sírio na entrevista ao canal televisivo iraniano Khabar TV.

Bashar Assad comentou que muitos países aprovam a iniciativa de colaboração entre estes quatro países:

"A maioria dos países sente a ameaça do terrorismo e nós vemos que países diferentes se pronunciaram a favor da coalizão criada e, por isso, acho que chances do sucesso da coalizão são muito grandes".

Além disso, Assad notou que, desde a formação da outra coalizão liderada pelos EUA, a área ocupada pelos jihadistas é cada vez maior e o número de militantes aumentou.

"A Rússia nunca tentou nos impor nada, especialmente nesta crise", declarou Bashar Assad.

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Respondendo à pergunta sobre os prazos da operação russa na Síria, o presidente disse que não há prazos certos:

"Isto depende das circunstâncias. Há pouco foram elaborados planos com a cooperação dos militares sírios e russos que começaram os preparativos para acolher as forças russas na Síria", disse Assad durante a entrevista.

Falando da situação política interna, o presidente sírio afirmou que está pronto a se submeter à vontade do povo e apoia quaisquer decisões políticas.

"Volto a dizer: se a decisão for a minha saída, não terei dúvida em o fazer", disse Bashar Assad, acrescentando que ele pode deixar a presidência se isso ajudar a resolver a crise no país.

No entanto, ele destacou que no país não haverá uma decisão política enquanto uma série de países apoia o terrorismo.

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