Mais cedo, a ministra de Relações Exteriores mexicana Claudia Ruiz Massieu disse que cerca de 80 países apoiaram a proposta da França e do México de limitar o poder de veto pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Segundo a iniciativa, no caso em que o Conselho de Segurança da ONU analisa situações que têm caráter de crimes contra a humanidade, crimes militares e genocídio, o poder de veto dos 5 membros permanentes da ONU (Rússia, EUA, China, França e Reino Unido) deve ser limitado. A Rússia tem uma atitude crítica a esta proposta.
“Consideramos que é preciso respeitar os princípios mais importantes da Carta da ONU. Neste contexto, o poder de veto deve ser preservado”, disse o diplomata sérvio na conferência de imprensa na agência noticiosa russa Rossiya Segodnya.
Segundo ele, as operações militares não devem ser realizadas sem autorização do Conselho de Segurança da ONU. Como exemplo de tais operações “sem envolvimento do Conselho de Segurança” Terzic referiu o bombardeamento da Iugoslávia pelas forças da OTAN em 1999.
A Assembleia Geral da ONU anunciou a reforma do Conselho de Segurança da ONU em 14 de setembro. Entre os assuntos em debate está também a alteração da composição do órgão. Em particular, a Índia e o Brasil aspiram a tornar-se membros permanentes do Conselho mas, segundo especialistas, os EUA bloquearão, de certeza, tais alterações.