A conferência climática em Paris buscará fechar um ambicioso acordo para impedir que as temperaturas pelo mundo avancem para além de 2º Celsius, na comparação com o período anterior à era industrial. O financiamento é considerado um elemento crucial para um acordo, com países pobres esperando alguma assistência dos mais ricos, para ajudá-los a reduzir emissões enquanto desenvolvem suas economias.
O documento diz que o financiamento poderia ser superior aos US$ 100 bilhões ao ano já prometidos até 2020, vindo tanto do setor público quanto de fontes privadas. O acordo potencial reflete "responsabilidades comuns, mas diferenciadas e capacidades respectivas, à luz de diferentes circunstâncias nacionais". O texto também prevê a revisão de metas nacionais para o clima no futuro. Países terão de comunicar suas metas de emissão a cada cinco anos, processo visto como crucial para a implementação de um acordo.
O documento diz que o financiamento poderia ser superior aos US$ 100 bilhões ao ano já prometidos até 2020, vindo tanto do setor público quanto de fontes privadas. O acordo potencial reflete "responsabilidades comuns, mas diferenciadas e capacidades respectivas, à luz de diferentes circunstâncias nacionais". O texto também prevê a revisão de metas nacionais para o clima no futuro. Países terão de comunicar suas metas de emissão a cada cinco anos, processo visto como crucial para a implementação de um acordo.
Grupos pelo meio ambiente que monitoram as negociações tiveram avaliações distintas sobre o rascunho. Jennifer Morgan, do World Resources Institute, disse que ele serviria como um ponto de partida útil para a busca de um acordo em Paris. Outras entidades, porém, afirmaram que o documento não capta o momento das ações sobre o clima fora das negociações, com nações, cidades e corporações adotando medidas para reduzir as emissões e ajudar as pessoas nos países mais pobres a lidar com as consequências do aquecimento global.
O Greenpeace, por sua vez, disse que as opções para um acordo de longo prazo não eram ambiciosas o suficiente e excluíam a demanda do grupo por uma transição para energia 100% renovável por volta de meados do século.
Negociadores de 195 países devem se reunir para uma nova rodada de conversas em Bonn, na Alemanha, de 19 a 23 de outubro. Um grande número de propostas do texto atual está entre parênteses, o que significa que ainda serão necessárias negociações. O esboço inclui uma meta de longo prazo para redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, mas detalhes e prazo permanecem em aberto.
O Greenpeace, por sua vez, disse que as opções para um acordo de longo prazo não eram ambiciosas o suficiente e excluíam a demanda do grupo por uma transição para energia 100% renovável por volta de meados do século.
Negociadores de 195 países devem se reunir para uma nova rodada de conversas em Bonn, na Alemanha, de 19 a 23 de outubro. Um grande número de propostas do texto atual está entre parênteses, o que significa que ainda serão necessárias negociações. O esboço inclui uma meta de longo prazo para redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, mas detalhes e prazo permanecem em aberto.