Mistefa Hanifi expressou seu apoio à operação aérea russa contra os militantes do Estado Islâmico na Síria. De acordo com ele, a Força Aérea russa poderá ser decisiva contra o Estado Islâmico.
"Os terroristas do EI mataram e feriram um grande número de curdos, privaram muitos de teto e de pão. Até agora há muitos de nossos irmãos que são prisioneiros do EI. Os curdos sofreram muito com os ataques de militantes do EI. O fato de que agora as posições do EI estão sofrendo ataques pesados faz-nos muito felizes e nos inspira. Afinal, o futuro dos curdos e de toda a humanidade depende da forma rápida e eficiente como esta ameaça será destruída".
Hanifi também comentou os ataques aéreos russos contra as posições do grupo militante Frente al-Nusra:
"Não há nenhuma diferença entre o EI e a Frente al-Nusra. Ambas são organizações terroristas. Por isso, saudamos e apoiamos inteiramente a luta da Rússia contra eles".
Na opinião do ex-embaixador, um outro aspeto é a questão curda. O presidente turco, de facto, trava uma guerra paralela contra os curdos dentro da Turquia, enquanto eles são um seguro aliado na luta contra o Estado Islâmico, que é aceitável tanto para os EUA como para a Rússia.
O direito internacional permite o uso da força no território de um Estado estrangeiro, ou por decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ou em defesa própria, ou a pedido das autoridades desse Estado. A Rússia é o único país que realiza uma operação militar na Síria numa base legítima — a pedido das autoridades daquele país.