“Eles (Exército Livre da Síria) não ajudam em tudo. Apoiando-os só pioraram as coisas. A maioria das armas norte-americanas que foi enviada para eles só encontrou seu caminho nas mãos do Estado Islâmico. O Congresso pagou por armamento para o Estado Islâmico”, frisou Kiriakou.
Segundo ele, as forças jihadistas na Síria tinham sido capazes de utilizar equipamentos modernos enviados pelos EUA ao Exército Livre, assim como seus aliados no Iraque. A ideia norte-americana de “uma oposição liberal democrática amante da liberdade e da paz, uma alternativa ao presidente sírio, era apenas um disparate”, afirmou Kiriakou. Os EUA deveriam ter ficado de fora em vez de piorar a situação, acrescentou o ex-oficial da CIA.
O Exército Livre da Síria é uma facção de oposição armada, mas considerada “moderada” por países ocidentais, que está lutando contra o exército leal a Bashar Assad desde o início da guerra civil, em 2011. No ano passado, o Congresso norte-americano destinou US$ 500 milhões ao grupo para criar uma força de mais de 5.000 homens até o final de 2015.