O presidente francês fez esta declaração hoje (7) no Parlamento Europeu.
"O drama sírio comove todos os nós… Temos que reagir. A França responsabiliza-se por realizar operações militares. Toda a Europa deve unir-se em torno de um plano humanitário, político e diplomático. Juntamente com aqueles que estão interessados devemos criar um futuro político para que o povo sírio tenha outras opções além de Bashar Assad e o Estado Islâmico".
Lembramos que, em agosto, o Conselho da Segurança das Nações Unidas apoiou uma resolução para renovação das negociações sobre o conflito na Síria, inclusive a discussão da transição política no país.
La France a frappé ce matin en Syrie un camp d'entraînement de Daech. Nous agissons pour trouver une solution en Syrie et nous protéger.
— François Hollande (@fhollande) 27 setembro 2015
Moscou e Genebra continuam sendo as cidades possíveis para as futuras negociações com o objetivo de procurar uma solução para a situação grave na Síria, já que hospedaram várias rondas no passado, algumas das quais contaram com a participação da oposição síria.
Por mais de um ano a coalizão internacional liderada pelos EUA tem vindo a realizar ataques aéreos contra posições dos terroristas, mas nunca divulgou dados oficiais sobre o número de mortes civis dos ataques. Segundo várias estimativas, o número poderá ultrapassar 450, inclusive 100 crianças.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que foram realizados ataques aéreos do exército sírio, apoiados pelas forças aeroespaciais russas, contra organizações terroristas armados, e não contra fações da oposição política ou civis.