“Espera-se que mais de 400 mil pessoas, que chegaram à União Europeia no primeiro semestre deste ano, não recebam o status de refugiado, o que representará um desafio humanitário e político para líderes da UE”, diz a publicação.
Segundo a revista, “Bruxelas ameaça cancelar a ajuda sobre os acordos de comércio e de vistos se países como a Nigéria e a Eritreia recusarem-se a receber de volta os imigrantes econômicos". Foi observado também que "as propostas preveem a detenção de milhares de imigrantes nos países da UE para não dar chance de escapar da deportação".
De acordo com os recentes dados divulgados pela agência de fronteiras da UE "Frontex", cerca de 630 mil imigrantes chegaram à União Europeia este ano. A Comissão Europeia chegou a afirmar que a atual crise de imigração é a maior desde a Segunda Guerra Mundial.