No incidente mais recente, um palestino de 19 anos de idade feriu um estudante do seminário judeu em uma estrada principal em Jerusalém na quinta-feira (8). Segundo a polícia, o assaltante foi preso no local do crime. A vítima está numa condição grave depois de ataque com uma faca ao pescoço.
New unrest hits Israel, West Bank despite calls for calm http://t.co/B7vtar6RPH pic.twitter.com/63i6AGZXsY
— Agence France-Presse (@AFP) 7 октября 2015
Depois de um protesto de direita contra a proposta de Benjamin Netanyahu, os oficiais israelenses esclareceram que a proibição de visitas de políticos ao Monte de Templo na Cidade Velha de Jerusalém também incluiria parlamentares árabes. O Monte de Templo é um lugar sagrado tanto para os judeus, quanto para os muçulmanos. Nos tempos contemporâneos neles está cituada a mesquita de al-Aqsa.
No comunicado o governo disse que o passo teve como objetivo "acalmar a situação em torno do Monte do Templo".
Nas últimas semanas, no local sagrado havia confrontos entre atiradores de pedras palestinos e a polícia israelense. Os confrontos provocaram temores de uma revolta mais ampla.
Funcionários do governo israelense acusaram líderes palestinos de jogar em preocupações muçulmanas sobre al-Aqsa para incitar palestinos à violência.
Ao mesmo tempo, as autoridades militares israelenses notaram que a cooperação de segurança com a Autoridade Palestina que exerce autogoverno limitado na Cisjordânia continua.
Na terça-feira (6) de noite as autoridades israelenses e palestinas, supostamente, se encontraram para conversações de segurança na Cisjordânia. Na quarta-feira (9) houve apelos a partir da União Europeia para a calma e retorno ao diálogo político.
Israel e a Palestina não têm realizado negociações de paz desde 2014.
No entanto, a tensão entre as partes continua. O prefeito de Jerusalém Nir Barkat na quinta-feira (8) pediu a todos os residentes de Jerusalém que têm licenças de armas para as transportar.
"Dada a atual escalada [da violência] na situação de segurança, as pessoas com uma arma de fogo licenciado que sabem o que fazer com ela devem sair com a [sua arma] — é um imperativo", disse Barkat à Army Radio de Israel na quinta-feira (8). "De certa forma, é como um dever de reserva militar".
"Civis israelenses estão na vanguarda da guerra contra o terrorismo e também devem estar em alerta máxima", disse ele na quarta-feira (7) após uma visita ao quartel da polícia de Jerusalém. "O objetivo do terrorismo é espalhar o medo, e a maneira de o derrotar é manter a calma e resiliência, tanto a nível nacional como pessoal", disse o premiê.
Netanyahu, que adiou uma visita à Alemanha para combater a violência que se desencadeou há três semanas, acrescentou:
"Nós já vivíamos nos tempos piores do que isso, e nós vamos superar esta nova onda de terror por manter a nossa determinação, responsabilidade e unidade".