Após a guerra no Iraque de 2003 o país se tornou um protetorado de Washington. Mesmo assim, agora Bagdad está deixando o seu "libertador" e se virando para a Rússia.
O artigo sublinhou que este pedido foi resultado de ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA, que provaram ser pouco eficientes no combate contra o grupo terrorista Estado Islâmico.
Recentemente, o governo iraquiano anunciou que poderia pedir a ajuda da Rússia, mas Moscou respondeu que só consideraria um pedido oficial.
A respectiva declaração foi feita pela presidente do Conselho da Federação da Rússia (Câmara Alta do Parlamento russo), Valentina Matvienko. Enquanto isso, o pedido oficial ainda não foi feito pela parte iraquiana.
Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.
Os alvos dos ataques são estabelecidos com base nos dados de reconhecimento russo, sírio, iraquiano e iraniano. O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis. Além disso, segundo ele, em resultado da operação da Força Aérea russa, já foi destruída cerca de 40% da infraestrutura do Estado Islâmico.