Imprensa austríaca: A Europa deveria ser grata a Putin

© Sputnik / Sergey Guneev / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin em encontro do Conselho pela Sociedade Civil e Direitos Humanos
Presidente russo Vladimir Putin em encontro do Conselho pela Sociedade Civil e Direitos Humanos - Sputnik Brasil
Nos siga no
O envolvimento da Rússia na Síria é um importante sinal para o mundo de que a crise não pode ser resolvida sem Moscou. Os EUA estão lentamente perdendo sua influência e posição como uma força dominante no planeta, segundo publicado na revista austríaca Contra Magazin.

Piloto russo no aeródromo de Hmeymim na Síria - Sputnik Brasil
Ramzan Kadyrov: "Rússia não dá a mínima para o que EUA diz sobre operação na Síria"
Os Estados Unidos devem oficialmente recuar de posições dominantes haja vista que sua operação na Síria provou ser ineficaz e até contraproducente.

A guerra de propaganda norte americana contra a Rússia não tem nada a ver com a realidade enquanto que a Rússia revela-se como o único país que está tentando alcançar a paz e consolidar a estabilidade na região, escreveu o jornal.

Os Estados Unidos acreditavam que a sua política destinada a enfraquecer regiões inteiras, bem como estados por meio de revoluções coloridas, ONGs e outras forças de vários tipos iria ajudá-los a alcançar seu objetivo e derrubar o governo Assad.

No entanto, o objetivo em si é totalmente ridículo quando a situação é analisada de forma mais atenta, diz o artigo. O fato de um Estado querer a cabeça de outro Estado para abandoná-lo em seguida é algo extraordinário, para não mencionar o fato de que os EUA são um país remoto, que não é nem um vizinho sírio, nem foi historicamente envolvido em um conflito direto com este.

"Não há nenhuma razão nem evidência de qualquer má conduta de natureza legal — então por que a um estado estrangeiro e distante é permitido forçar um governante [de outro Estado] a recuar", indaga a revista.

Caça russo Su-34 em missão na Síria - Sputnik Brasil
VÍDEO: bombas russas destroem instalações do EI na Síria
O que está em contradição com o direito internacional é a hegemonia dos Estados Unidos. Os Estados Unidos tem-se comportado como se tivesse o direito de desfrutar de mais privilégios do que qualquer outro país, acrescentou.

Ao mesmo tempo, o presidente russo, Vladimir Putin deixou claro e frisou que é um político honrado, que adere ao direito internacional e está interessado na paz e soberania, disse o jornalista. Segundo ele, a Europa deveria ser grata a Putin, pois este demonstra neutralidade e respeita a soberania dos países devastados pelo conflito.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала