“Agora eles anunciaram que apoiam o Exército Livre da Síria com armas e munições. Onde está este Exército Livre da Síria? Se eles simplesmente descarregam e jogam este equipamento, armas e munições do ar, onde está a garantia de que tudo isto não vai acabar nas mãos do Estado Islâmico como aconteceu durante a preparação de um outro corpo do exército Sírio?”, perguntou Putin.
“Os próprios EUA admitiram que a campanha falhou e que agora eles simplesmente espalham armas e munições. Para quem? Esta não é uma questão retórica”, disse o líder russo.
Putin também sublinhou que as ações da Rússia na Síria, ao contrário das dos EUA, são completamente em linha com a lei internacional.
Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.Segundo os dados mais recentes, as Forças Aeroespaciais russas realizaram, desde o início da operação, cerca de 450 ataques contra as posições dos terroristas, destruindo cerca de 300 militantes, postos de comando, campos de treinamento e arsenais.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis.
Segundo os dados do Estado-Maior russo, os militantes do EI sofrem danos significativos e mudam de tática espalhando as suas tropas e escondendo-se em povoações. Na linha de contato com as forças governamentais sírias, eles perderam a maior parte das munições e material bélico e uma série de grupos que fazem parte do Estado Islâmico já são prontos a deixar a zona de hostilidades.
O presidente russo Vladimir Putin anteriormente confirmou que os prazos da operação aérea russa na Síria são limitados pela operação ofensiva dos militares sírios e excluiu a possibilidade de uso das Forças Armadas russas em hostilidades terrestres.