A declaração foi feita durante a segunda Exposição China-Rússia, evento realizado em Harbin, capital da província chinesa de Heilongjian.
"Não estamos falando apenas de mais interação em território chinês. Nós também planejamos a incursão em mercados de países terceiros, em termos de construção de unidades de energia", disse Rogozin, conforme citado pela rádio.
"Há uma séria compreensão acerca da necessidade de concluir um acordo abrangente sobre a cooperação no setor nuclear, que abrange toda uma série de projetos", acrescentou o vice-premiê.
No início deste ano, o vice-diretor da Corporação Nacional Nuclear da China, Zhu Jicai, destacou Moscou como parceiro fundamental de Pequim no que diz respeito à utilização pacífica da energia atômica.
Construída pela empresa russa Atomstroyexport, a usina chinesa foi reconhecida pela Agência Internacional de Energia Atômica como a central nuclear operacional mais segura do mundo. Os dois lados consideram atualmente a construção de novas unidades de energia para a instalação de Tianwan, bem como a construção de uma central nuclear em Harbin.