Na quarta-feira (14), o Gabinete de Ministros israelense tomou a decisão de enviar tropas para patrulhar cidades, tendo em conta a mais recente onda de violência entre israelenses e palestinos no país, e dar à polícia o direito de bloquear algumas áreas de Jerusalém, cidade que é o foco dos confrontos.
“A polícia israelense obteve o direito de impor o bloqueio…a locais de tensão ou provocações em Jerusalém, por motivos de segurança”, diz-se na declaração do gabinete israelense.
Após os ataques, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que o país preparava uma série de medidas contra o terrorismo devido aos desenvolvimentos mais recentes, acrescentando que o governo usará todas as medidas necessárias para restaurar a paz nas cidades israelenses.
Recentemente em Jerusalém, em outras cidades de Israel, na Faixa de Gaza e também na Cisjordânia, tem acontecido uma série de conflitos entre palestinos e israelenses, com agressões de ambas as partes. Órgãos de imprensa avaliam que, desde o início de Outubro, pelo menos sete cidadãos israelenses foram mortos bem como dezenas de palestinos.
A comunidade internacional não reconhece a anexação de Jerusalém Oriental por Israel depois de Guerra dos Seis Dias de 1967.