Segundo ele, o Conselho de Segurança da ONU tem que se adaptar às mudanças da política mundial. Primeiramente, o ministro pede a reforma em relação ao direito de veto nas resoluções da organização, que atualmente é um privilégio dos cinco membros permanentes do Conselho: Rússia, Estados Unidos, China, Grã-Bretanha e França.
No final de setembro, a chanceler da Alemanha Angela Merkel, durante o encontro com os colegas do Brasil, Índia e Japão, também levantou a questão da necessidade de reorganizar o Conselho de Segurança da ONU. Segundo a líder alemã, o mundo precisa de uma nova forma de trabalhar para resolver problemas.
A Rússia, por sua vez, apoia a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a ampliação de seus membros se o formato for aprovado por pelo menos dois terços dos Estados membros das Nações Unidas.
Anteriormente, o vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, declarou que algumas regiões do mundo não estão suficientemente representadas na estrutura do Conselho de Segurança. Ele citou a América Latina, a África e a Ásia como merecedoras de maior participação no órgão.