"Em 12 de outubro de 2015, aproximadamente 90 oficiais das Forças Armadas dos EUA começaram a ser enviados para Camarões com o consentimento do Governo de Camarões", afirmou Obama. "O número total de militares norte-americanos a ser enviado para Camarões está estimado em torno de 300", acrescentou.
No último domingo (11), duas mulheres-bomba mataram pelo menos onze pessoas na cidade de Kangaleri, no norte de Camarões. Um dia antes, cerca de 40 pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas em cinco explosões no vilarejo de Baga Sola, no oeste do Chade. Ambos os ataques foram atribuídos aos Boko Haram.
Obama, por sua vez, disse que os militares dos EUA permanecerão em Camarões "até que seu apoio não seja mais necessário".
Em fevereiro, o Boko Haram expandiu seus ataques, a princípio concentrados na Nigéria, para os vizinhos Camarões, Níger e Chade, levando esses países a estabelecer uma força-tarefa conjunta multinacional. O grupo terrorista era afiliado da Al-Qaeda, mas este ano jurou lealdade ao Estado Islâmico.
Desde 2012, segundo o governo nigeriano, o Boko Haram já sequestrou mais de 45 mil pessoas.