Entretanto, não está claro se os comandantes que ordenaram o bombardeio, que matou 22 pessoas — entre pacientes e funcionários —, sabiam que o local era um hospital ou estavam cientes da possibilidade de atividade inimiga no edifício.
Segundo um ex-oficial de inteligência que teve acesso ao conteúdo, o material da inteligência americana sugeria que o hospital vinha sendo usado como centro de comando do Talibã e talvez servisse como depósito de armas pesadas.
A agência Médicos Sem Fronteiras (MSF), responsável pela administração do hospital, condenou o bombardeio como crime de guerra e insistiu em afirmar que não havia armas, munição ou atiradores no edifício. A MSF pediu uma investigação independente realizada por um painel internacional.
Até agora, os EUA recusaram o pedido por uma investigação independente. Oficiais americanos dizem que as duas investigações realizadas pelo país em conjunto com um inquérito afegão, são suficientes.