Segundo ele, o governo não exclui a hipótese de aplicar o artigo 155º da Constituição que permite fazer isso em caso que se as autoridades da comunidade autónoma continuarem realizar ações destinadas a ganhar independência da Espanha. “Se for o caso será preciso aplica-lo”, disse Catalá em entrevista à radioemissora Onda Cero.
O chefe do Ministério de Justiça também pagou atenção ao facto de que o presidente interino do governo da Catalunha, Artur Mas, também pode ser demitido porque “cometeu uma ação criminosa”. “Mostrará que a democracia funciona na Espanha e ninguém está superior de lei”, disse Catalá. Agora o caso de Mas considera o Tribunal Supremo da Catalunha.
Em 27 de setembro, as autoridades da Catalunha foram realizadas eleições ao parlamento da comunidade autónoma que as autoridades locais chamaram de “plebiscitárias”. Em resultado de eleições a coalizão independentista catalã Junts pel Sí e o partido Candidatura d´Unitat Popular (CUP), forças que promovem a independência da Espanha, receberam a maioria dos votos. Afirmaram que iniciarão o processo de separação catalã da Espanha por meio de comunidade autónoma. As autoridades espanhóis não reconhecem o caráter plebiscitário destas eleições.