A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou em uma coletiva de imprensa após o encontro entre os líderes que a contribuição da Europa deverá ser de "aproximadamente" 3 bilhões de euros. A ação ocorre, pois a Turquia gastou cerca 7 bilhões de euros nos últimos anos para acomodar cerca de dois milhões de refugiados que fugiram do conflito na Síria, argumentou Merkel.
"O plano de ação é um grande passo" na direção certa, disse Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, que preside a reunião dos líderes. "Ainda assim, como deixei claro desde o começo, um acordo com a Turquia só faz sentido se conter efetivamente o fluxo de refugiados", comentou.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou a tentativa de acordo para os líderes da UE no final da quinta-feira. Entretanto, apenas 500 milhões de euros seriam dados pela UE — o resto teria de vir de estados membros. O plano também oferecia para a Turquia um número significativo de vantagens, o que parece enfrentar resistência por parte de líderes do bloco.
Um dos problemas com o abrandamento das regras de visto, de acordo com o presidente da França, François Hollande, é que a Turquia pode usar a medida de maneira errada e permitir que imigrantes que antes não poderiam, passem a poder viajar para a Europa.
"A França, juntamente com outros países, estará muito atenta para que as condições combinadas sejam respeitadas", declarou.