Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, se manifestou em apoio da participação da Rússia no conflito sírio.
"Se um ataque americano contra alvos do Estado islâmico ou um ataque russo for bem sucedido, em ambos os casos é a mesma coisa," disse Robert Fico em uma entrevista à Rádio Eslovaca, no sábado (18), acrescentando que uma solução do conflito também exige a participação do presidente da Síria, Bashar Assad.
Os manifestantes empunhavam retratos do presidente Bashar Assad e de líderes dos movimentos shiitas. Os organizadores entregaram aos diplomatas uma carta de agradecimento a Moscou.
Uma manifestação parecida decorreu em Minsk, capital bielorrussa.
“A nossa vinda à embaixada é a manifestação da nossa posição unida contra o terrorismo internacional”, disse um manifestante.
Desde 30 de setembro a Rússia começou a realizar ataques aéreos contra as instalações do Estado Islâmico (EI) na Síria sob o pedido do presidente Bashar Assad. Por enquanto a Força Aeroespacial russa fez duas centenas de ataques contra os terroristas, destruindo cerca de 300 militantes, campos de treinamento, centros de comando, armazéns dos armamentos e outras instalações. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro foram lançados pelos navios da Frota do mar Cáspio que atingiram com sucesso os alvos do EI.
O Estado-Maior russo disse que os militantes do EI sofrem perdas significativas e estão mudando o tático, se escondendo nas povoações. Segundo os militares russos, os alvos são escolhidos na base dos dados da inteligência russa, síria, iraquiana e iraniana. Se usam armamentos de alta precisão.
O embaixador da Síria para a Rússia, Riad Haddad, confirmou antes que os ataques são realizados contra os agrupamentos armados, nem a oposição ou civis. Segundo ele, cerca de 40% das infraestruturas jihadistas no país árabe foram destruídas desde o início das operações militares russas.