"Assad não pode ser parte do governo transitório… mas isso não significa que ele deve sair amanhã" – disse Toner em coletiva de imprensa.
O porta-voz, no entanto, não chegou a informar possíveis prazos para o início ou para a duração dessa "transição política", dizendo apenas que a mesma "precisa começar imediatamente".
Washington busca a renúncia do presidente da Síria Bashar Assad e tenta evitar apoios de qualquer natureza ao seu governo.
A coalizão, liderada pelos EUA, realiza ataques sobre as posições do Estado Islâmico desde setembro de 2014, sem coordenação com o governo da Síria e sem autorização do Conselho de Segurança da ONU.
Por outro lado, a Rússia, em 30 de setembro deste ano e por solicitação do presidente Bashar Assad, começou a realizar ataques pontuais às instalações do Estado Islâmico (EI) na Síria.
As tropas do governo sírio lutam contra militantes de uma série de grupos armados rebeldes, entre eles o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra. O conflito já matou mais de 250 mil pessoas e forçou o deslocamento de milhões desde março de 2011, segundo dados da ONU.