No dia 15 de outubro, uma semana depois de ter bombardeado o hospital, militares estadunidenses derrubaram com um caminhão o portão do hospital para aceder ao território do estabelecimento médico.
Jeff Davis, representante do Departamento de Defesa dos EUA, se desculpou, alegando que foi "um engano".
Segundo Davis, os militares pensaram que não havia ninguém dentro e queriam "testar a resistência da estrutura" do prédio, quase destruído pelo ataque aéreo de 3 de outubro.
No entanto, o pessoal do hospital diz que a entrada violenta do caminhão pode ter prejudicado as provas materiais do bombardeio estaduindense.
Em 3 de outubro, o hospital de Kunduz, da organização internacional Médicos sem Fronteiras, foi bombardeado pela aviação estadunidense. O ataque interrompeu inclusive uma operação cirúrgica, cujo paciente não conseguiu sobreviver. O general John Campbell, líder da operação dos EUA no Afeganistão, reconheceu o "erro" dos militares sob seu comando em 6 de outubro, alegando que eles pensavam que membros do grupo terrorista Talibã podiam estar se escondendo lá.
Entre as 200 pessoas que estavam no hospital no momento do ataque, 24 morreram.