A legenda é liderada pelo ex-primeiro-ministro Nouri al-Maliki e faz parte do grupo governista. O legislador também afirmou à Sputnik que a votação deverá ser aprovada com o apoio da maioria, mesmo com os EUA cada vez mais preocupados com a influência russa no Iraque e enviando emissários ao país para dissuadir a cooperação.
“Não importa se o pedido é apoiado por facções sunitas e curdas ou não, não muda nada. Temos força suficiente no parlamento”, disse Mowaffak Rubaie, ex-conselheiro de segurança nacional no governo de Nouri al-Maliki.
A nova votação mudaria essas garantias, pois o governo do Iraque é obrigado a seguir as decisões tomadas pela sua legislatura, afirmou Rubaie. Além das facções parlamentares, as milícias xiitas iraquianas também têm pressionado o primeiro-ministro Haider al-Abadi a solicitar ataques aéreos russos. No entanto, o premiê parece permanecer empenhado em manter a aliança com os EUA.
A poderosa milícia Brigada Badr, braço armado do Conselho Supremo Islâmico do Iraque, também exige ataques aéreos russos, dizendo que eles foram decisivos na Síria, ao contrário das ações dos EUA em território iraquiano.
O país árabe comprou recentemente sistemas múltiplos de lançamento de foguetes TOS-1 e helicópteros Mi-28 da Rússia para reforçar o seu Exército na luta contra o grupo terrorista. Ao mesmo tempo, os ataques aéreos norte-americanos no país têm não ajudam o governo iraquiano em uma ofensiva contra o Estado Islâmico.