Ao discursar durante o 37º Congresso Sionista Mundial, Netanyahu afirmou que o líder nazista Adolf Hitler não queria matar os judeus, mas apenas expulsá-los, sendo convencido de exterminá-los pelo líder muçulmano al-Husseini, que morreu em 1974.
"Naquele momento, Hitler não queria exterminar os judeus, queria expulsar os judeus. Então Haj Amin al-Husseini foi encontrar Hitler e disse: 'Se expulsá-los, todos virão para cá'", declarou Netanyahu.
"'Então, o que devo fazer com eles?', perguntou (Hitler). Ele respondeu: 'Queime'", completou o primeiro-ministro.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, em resposta, afirmou que as declarações de Netanyahu são "moralmente indefensáveis e incendiárias".
"Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver a Hitler do assassinato de seis milhões de judeus", disse Erekat, acrescentando que o líder israelense "deveria deixar de usar esta tragédia humana para ganhar pontos para seus objetivos políticos".