“Vamos fazer uma consulta a todos os países e à medida que esses comitês aceitarem a possibilidade da criação, o Brasil já é candidato a sediar a entidade, até porque tem um protagonismo muito grande na cultura indígena”, disse.
Segundo Hilton, o Brasil já organizou 12 eventos nacionais esportivos indígenas e o mais importante não é a disputa, mas a celebração entre os índios, a discussão de questões de interesse e as reivindicações das comunidades em todo o mundo.
Durante os jogos, serão promovidos fóruns técnicos sobre temas como saúde, educação, agricultura familiar, demarcação de terras e inclusão digital, lembrou o ministro, acrescentando que algumas etnias se recusaram a participar em protesto pelas reivindicações não atendidas. Para a construção da arena e de toda a infraestrutura esportiva o ministério investiu cerca de R$ 50 milhões, segundo a Agência Brasil.
“Teremos todas as condições para realizar não só as modalidades tradicionais, mas outras que são indígenas e que não terão competição. São 22 países e todos eles farão a exibição de algum tipo de modalidade, algumas que nem conhecemos”, disse o ministro.
A Rússia estará participando do I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.