“A saída da campanha contra o EI possivelmente não fará bem para as relações com os EUA… Ainda veremos o nível de seriedade dos compromissos que teremos de assumir, em termos de treinamento de combatentes e envio de ajuda, para compensar a desistência da participação direta em operações militares”, disse Smith.
Para manter as boas relações com os EUA, mesmo não participando mais de combates, Canadá dificilmente se distanciará da posição norte-americana sobre o conflito, explicou o parlamentar.
Esta semana, o recém-eleito primeiro-ministro do Canadá do Partido Liberal, Justin Trudeau, confirmou a sua intenção de retirada das forças aéreas do seu país do conflito militar contra o EI na Síria e no Iraque.
Os EUA, com apoio de aliados, entre estes o Canadá, realiza uma operação militar contra o EI desde o verão de 2014. A coalizão se limita a realizar ataques aéreos às posições dos terroristas, contando com o apoio em terra das forças governamentais do Iraque e da “oposição moderada” síria.