Canadá pode treinar combatentes curdos para compensar a saída da coalizão contra o EI

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No caso do novo governo do Canadá desistir de participar dos combates ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), as autoridades do país podem, como uma forma de compensação, começar a treinar combatentes curdos, disse ao Sputnik o parlamentar canadense, Adam Smith, do Partido Verde.

“A saída da campanha contra o EI possivelmente não fará bem para as relações com os EUA… Ainda veremos o nível de seriedade dos compromissos que teremos de assumir, em termos de treinamento de combatentes e envio de ajuda, para compensar a desistência da participação direta em operações militares”, disse Smith.  

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Segundo o político, a eficiência da operação contra o EI não será afetada após a saída do Canadá, pois a sua participação na campanha militar ela “em grande parte simbólica”. 

Para manter as boas relações com os EUA, mesmo não participando mais de combates, Canadá dificilmente se distanciará da posição norte-americana sobre o conflito, explicou o parlamentar. 

Esta semana, o recém-eleito primeiro-ministro do Canadá do Partido Liberal, Justin Trudeau, confirmou a sua intenção de retirada das forças aéreas do seu país do conflito militar contra o EI na Síria e no Iraque.

Os EUA, com apoio de aliados, entre estes o Canadá, realiza uma operação militar contra o EI desde o verão de 2014. A coalizão se limita a realizar ataques aéreos às posições dos terroristas, contando com o apoio em terra das forças governamentais do Iraque e da “oposição moderada” síria.

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