Durante o período, os imigrantes homens ocupados eram 71% do total, enquanto as mulheres representavam 29% do total. E 60% dos imigrantes empregados, em 2014, estavam na faixa entre 20 e 39 anos.
Em entrevista coletiva, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, enfatizou a política brasileira de estar de portas abertas para acolher os imigrantes.
O coordenador do Observatório das Migrações Internacionais – Universidade de Brasília, Leonardo Cavalcanti, também falou sobre o resultado da pesquisa e ressaltou a importância da inclusão do imigrante em outras áreas do Brasil, não só na economia:
“Que a gente possa pensar como os imigrantes podem contribuir de forma ativa para o país, não só economicamente, mas também cultural, política e socialmente.”
O Ministro Miguel Rossetto destacou ainda a importante tarefa do Congresso Nacional de atualizar a legislação sobre imigração no país:
O relatório anual sobre a situação dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro revelou ainda que os trabalhadores haitianos estão em primeiro lugar na lista dos imigrantes mais contratados no mercado de trabalho formal no Brasil. Em segundo lugar surgem pela primeira vez os senegaleses. Em 2014, as áreas que mais contrataram mão de obra imigrante foram os frigoríficos e abatedouros, bem como os setores do final da cadeia produtiva do agronegócio, além de restaurantes, construção civil e serviços de limpeza.