Saakashvili, que governou a Geórgia entre os anos de 2004 e 2013, é acusado por uma série de crimes em seu país, incluindo violações dos direitos humanos, abuso de poder, desvio de fundos e desfalque de mais de 5 milhões de dólares. A Geórgia pediu repetidamente à Ucrânia para extraditar Saakashvili.
A mídia do país revelou que em 22 outubro Saakashvili se encontrou no aeroporto de Istambul com o ex-secretário do Conselho de Segurança do país Guigui Bokeria.
Nesta reunião, os dois suspeitos teriam supostamente elaborado um plano visando um golpe de Estado na Geórgia nos próximos dias durante as marchas que serão realizadas no país em apoio à estação televisiva Rustavi 2, que atualmente encontra-se envolvida em uma disputa legal acerca da propriedade de suas ações.
"Assistindo os relatos da imprensa e os dados do serviço de contra-espionagem, a Justiça deu início a uma investigação sobre uma conspiração para derrubar as autoridades", disse em comunicado a repórteres Levan Izoria, vice-ministro do Interior do país.