“Queremos que um acordo climático justo, juridicamente vinculante e realmente transformador seja assinado na conferência. Isso fará a diferença na atitude das pessoas ao colocar o homem de novo no centro de tudo. Acho que essa é a mensagem do pontificado do Papa Francisco, colocar o homem no centro de tudo”, afirmou o cardeal Oswald Gracias e Arcebispo de Bombai, na Ìndia, ao assinar o apelo.
Os líderes da Igreja Católica apresentaram dez pontos para orientar as discussões, que precisam estabelecer um objetivo de “completa descarbonização” até 2050.
A proposta ocorreu a partir do “elo entre as alterações climáticas e a injustiça social e a exclusão social dos cidadãos mais pobres e vulneráveis”. Segundo o texto, a questão das mudanças climáticas não pode ser avaliada apenas pelas dimensões técnicas, mas também morais e éticas.
O apelo fala da necessidade de desenvolver novos modelos de desenvolvimento e estilos de vida compatíveis com o clima, o que depende do fim da era dos combustíveis fósseis e do acesso universal a fontes de energia renováveis econômicas, confiáveis e seguras.
De acordo com o texto, o processo de adaptação, sobretudo das comunidades mais pobres, precisa receber bastante atenção dos líderes que decidirão um acordo sobre o clima, informou Agência Brasil.