“Durante várias semanas notamos um grande número de mensagens, notícias propositadamente falsas, vazamentos deliberados de informação, digamos, em relação à operação aérea que está sendo realizada pelas Forças Armadas russas. Considero que esta é mais uma delas”, disse Peskov aos jornalistas.
“Com efeito, os nossos militares têm repetidamente frisado que os terroristas recorrem a uma tática muito especial e frequentemente se escondem em zonas residenciais. Neste caso [os militares russos] conscientemente não realizam ataques contra povoações”, sublinhou Peskov.
Desde 30 de setembro, a aviação russa, após o pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Durante o tempo transcorrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa realizou cerca de 930 voos, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações dos terroristas. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro, lançados por navios da Frota do Mar Cáspio, também atingiram alvos do Estado Islâmico.
De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram recuando, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação.
O presidente russo Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pelos resultados da ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres.