EUA se preocupam com navios russos perto de cabos submarinos

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Os militares americanos e seus serviços de inteligência expressaram preocupação com supostas "atividades agressivas" realizadas por navios russos perto de importantes cabos de comunicação submarinos que garantem a maior parte do serviço de internet no mundo, segundo reporta o jornal The New York Times.

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"Cada dia me preocupa mais o que os russos podem fazer", disse ao jornal o comandante da flotilha submarina dos EUA, Frederick J. Roegge. 

A publicação destaca que a maior preocupação não está no fato de que a Rússia esteja em condições de interceptar os dados transmitidos pelos cabos — essa possibilidade foi estudada e descartada pelos serviços de inteligência dos EUA durante a Guerra Fria —, mas na hipóteses de que a Rússia pode atacar os cabos em caso de um conflito.

Um ataque deste tipo interromperia de uma só vez toda a comunicação, deixando desconectadas as instituições econômicas do país, assim como a população. O jornal aponta que, embora não exista nenhuma prova de danos a cabos, uma grupo de militares de alta patente nos EUA expressa sua crescente preocupação sobre a questão.

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Todas as informações relacionadas às atividades militares navais da Rússia são ocultadas pelo Pentágono e pelos serviços de inteligência, assim como são sigilosas as medidas que os EUA tomariam no caso de um eventual ataque russo.

O New York Times cita dados do mês passado sobre o navio de pesquisa científica russo Yantar que, dotado de dois equipamentos imersão profunda, se deslocava lentamente da costa leste dos EUA rumo a Cuba, onde se encontra um dos cabos mais importantes, localizado próximo da base naval de Guantánamo.

A embarcação foi seguida por satélites, navios e aviões. O Pentágono declarou que navios dessa classe podem facilmente cortar cabos de comunicações — inclusive em grandes profundidades.

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