"As ameaças mudaram drasticamente, de um tipo de guerra convencional para o que podemos chamar de armas de destruição em massa super convencionais, ou subconvencionais, como terrorismo, foguetes e mísseis", afirmou o ministro israelense.
As relações entre Israel e Estados Unidos foram abaladas nos últimos meses pela assinatura (por EUA, Rússia, Alemanha, França, Reino Unido, China e Irã) do acordo sobre o programa nuclear iraniano, denunciado por Tel Aviv como um erro histórico. No entanto, segundo Ya'alon, a assinatura desse documento pode pelo menos atrasar um pouco as ameaças nucleares contra o seu país.
"Sim, por enquanto, por uma década ou mais, isso pode adiar a ameaça contra nós", disse ele, destacando que o governo iraniano não havia desistido da ideia de possuir uma arma nuclear.