Segundo Maihub, os terroristas, pressionados pela ofensiva russa, foram levados para o Iêmen em aeronaves de companhias da Turquia, do Qatar e dos Emirados Árabes.
"De acordo com dados da inteligência, quatro aviões chegaram da Turquia no aeroporto de Áden em 26 de outubro. Dois deles pertenciam a empresas turcas, um a uma empresa do Qatar e o outro pertencia a uma companhia dos Emirados Árabes Unidos. Mais de 500 militantes do grupo terrorista Estado Islâmico estavam a bordo. Eles foram tirados da Síria para escapar dos ataques aéreos russos", disse o general.
O porta-voz das Forças Armadas da Síria destacou que os terroristas foram recebidos no Iêmen por militares da coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita, e que eles devem integrar uma força especial para realizar operações terrestres contra os rebeldes houthis no país.
"Os militantes (do EI) foram recebidos por oficiais da coalizão saudita, que os levaram do aeroporto em três grupos. O primeiro grupo foi levado para a cidade de Al-Bab, na província de Mandeb; o segundo, para Maariv; o terceiro, para as províncias sauditas de Jizan e Asir", explicou Maihub, acrescentando que os dados disponíveis indicam que novas transferências de combatentes do EI da Síria para o exterior deverão ser realizadas em breve.