Enquanto a empresa Uber quer que seja liberado serviço de transporte privado – o que é permitido na lei de Mobilidade Urbana (Lei 12.587) – os taxistas dizem que este transporte de passageiros é privativo da categoria, de acordo com a lei dos taxistas (Lei 12.468).
Na audiência, o economista destacou que aplicativos como o Uber têm fornecido soluções para as falhas existentes no mercado de táxi. “A solução implica em discussões na sociedade sobre a necessidade real de regulação”. Os taxistas se manifestaram contrários à exposição, e chegaram a se exaltar no momento.
Daniel Mangabeira, diretor de políticas públicas da Uber, disse que, para ao aderir ao Uber, o motorista precisa comprovar que não tem antecedentes criminais, ter carteira de motorista profissional e o carro a ser usado deve obedecer uma série de critérios estabelecidos. “Os taxistas fornecem um serviço aberto ao público, e não um serviço indicado para pessoas determinadas como é a nossa plataforma, que precisa ser baixada no celular, o cliente precisa cadastrar o cartão de crédito”.
Ao todo, seis mil carros circulam em quatro cidades brasileiras pelo Uber e 600 mil pessoas têm o aplicativo no país. Em maio de 2014, o Rio de Janeiro foi o primeiro município a ter o serviço, e agora, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília também. No mundo, mais de 340 cidades de 60 países contam com o aplicativo, segundo a assessoria do Uber, informou Agência Brasil.