Depois de o vice-chanceler da Alemanha, Sigmar Gabriel, visitar a Rússia, tornou-se claro que Berlim está pronta para restaurar seus laços com Moscou.
Mas a Polônia está muito insatisfeita com a decisão e o especialista polonês em política Bohdan Pietka explicou à Sputnik o por quê:
“A posição polonesa [em relação aos projetos da Corrente do Norte 1 e 2] sempre foi negativa, mesmo que tudo estava dentro da nuvem de uma demagogia incrível, alegava-se que este é nada mais do que o novo Pacto Molotov-Ribbentrop, e que os contratos da Rússia e a Alemanha quase levarão a uma nova divisão da Polônia, política e econômica!”
Enquanto muitos apoiam a ideia do novo projeto, a Polônia está contra e opina que o novo gasoduto pode minar não só a segurança polonesa, mas também a de toda a Europa do Leste.
Segundo Bohdan Pietka, tal posição levou a nada de bom, mas só ao aumento da tensão nas relações e às tais chamadas “guerras do gás”.
No âmbito da visita, o político alemão também se pronunciou à favor de levantamento das sanções econômicas contra a Rússia que foram introduzidas em 2014 pelos EUA e os seus parceiros europeus que alegaram o envolvimento de Moscou na crise ucraniana. As autoridades russas têm repetidas vezes declarado que a Rússia nada tem a ver com os acontecimentos no seu país vizinho e responderam com um embargo comercial.