Segundo o jornal, os EUA combateram a ameaça do Estado Islâmico e da Al-Qaeda de forma muito hesitante, e nem na Síria, nem no Iraque, os terroristas chegaram a sofrer grandes perdas. Como resultado, toda a região passou a desconfiar cada vez mais da eficácia da operação norte-americana.
“O pedido de Putin de criar uma ampla coalizão de países do Ocidente para combater o terrorismo encontrou eco nos países que se sentem ameaçados pelos extremistas”, escreve o jornal suíço, acrescentando que o momento do início da operação russa foi muito bem escolhido.
Para a Síria, Iraque e os curdos, o início da operação síria se tornou sinal de que a luta contra o Estado Islâmico possuía um “aliado promissor”. Além disso, o artigo destaca que as autoridades egípcias encontram mais entendimento com Moscou do que com Washington.
Segundo o jornal, as ações da Rússia têm colocado os EUA em uma posição difícil. Para manter a credibilidade, Washington anunciou a sua intenção de lançar uma operação terrestre no Iraque.