“Na Catalunha ocorreu uma revolta em grande escala… É preciso prevenir a violação da lei”, afirmou o ministro das Relações Exteriores espanhol José Manuel García Margallo na entrevista ao canal televisivo Antela 3.
O chanceler fez lembrar que o problema catalão não apareceu hoje, houve também em 1640, 1714, 1931 e 1934. “Cada vez que na Espanha há uma crise, aparece uma tensão”, disse José Manuel García Margallo, tendo em vista a crise econômica de 2008.
"Uma Catalunha independente seria absolutamente impraticável [porque] não seria reconhecida pelas Nações Unidas, nem pela UE", reiterou o ministro do Exterior espanhol.
UPDATE: FOREIGN SECRETARY MARGALLO SAYS "UPRISING" IN CATALONIA MUST BE "SUFFOCATED" https://t.co/jmuODrZfEf pic.twitter.com/oir3n43Ehv
— The Spain Report (@thespainreport) 2 ноября 2015
Em 27 de Setembro, os partidos pró-independência (a coalizão Junts pel Si e Candidatura de Unidade Popular) obtiveram mais de 50 por cento dos votos nas plebiscitárias e receberam a maioria absoluta no parlamento da Catalunha. Eles registraram um projeto de resolução que “anuncia o início do processo da criação do Estado catalão em forma de república”. A resolução deve ser discutida no futuro mais próximo.
Posted by Artur Mas on 15 октября 2015 г.
Artur Mas assumiu a responsabilidade política, mas não concordou com o modo de resolver o problema:
“É um caso político e deve ser resolvido no âmbito político. É desproporcional o contestar em juízo”, destacou Mas, adicionando que “o Estado não é neutro, e a máquina do Estado atua como uma parte interessada”.
No entanto, uma pesquisa de opinião publicada em 30 de outubro indica que a maioria dos catalães é contra a proposta dos partidos separatistas de independência da Catalunha. O levantamento, publicado no jornal El Pais, mostra que 51% dos entrevistados são contra a proposta, enquanto 42% são a favor.