Segundo o diplomata, após as negociações de Viena sobre Síria, estão sendo criadas condições para unir os esforços contra o Estado Islâmico em operações terrestres.
"Nos estávamos prontos para seguir adiante, no sentido de troca de informação [com a coalizão], no sentido de garantir as condições que permitiriam planejar de modo mais eficiente as nossas operações contra o Estado Islâmico. Os nossos colegas não estavam prontos para isso. Ao meu ver, entretanto, hoje estão sendo formadas condições objetivas para que aconteça, em algum formato, uma união em terra”, disse o representante permanente da Rússia na OTAN".
Durante a entrevista, Grushko destacou que a aliança “não está envolvida de modo algum no conflito sírio".
O participantes das reuniões de consulta de dois dias em Viena, dedicadas à normalização do conflito sírio, concordaram pela manutenção da unidade do país e de suas instituições de Estado. Além disso, o comunicado conjunto dos países participantes anunciou a destruição do Estado Islâmico e de outros grupos terroristas com um dos objetivos comuns, bem como o apoio aos refugiados sírios e aos países que os receberem. O destino da Síria deverá ser decidido pelos próprios sírios. O governo e a oposição formarão um governo de unidade nacional, aprovarão uma constituição e realizarão eleições.