De 2009 a 2013, Clinton foi sempre informada sobre as publicações da mídia russa, segundo a correspondência da ex-secretária de Estado recém-publicada no site do Departamento de Estado, de acordo com a decisão de um tribunal norte-americano.
Particularmente, em 13 de fevereiro de 2012, os conselheiros de Clinton enviaram a ela um fragmento da transmissão do RT sobre a crise na Síria como exemplo ilustrativo das palavras de Clinton sobre “a mídia semi-oficial que transmite fora dos seus países”.
“Esta é uma ilustração do que na manhã de hoje S [secretária] falou durante a reunião com os seus A/S [adjuntos] sobre mídia semi-oficial que transmite fora dos seus países,” diz-se num e-mail divulgado.
Na reportagem do RT sobre a crise síria de 12 de fevereiro de 2012, a especialista em política Adel Samara fala sobre o fato de que os EUA e Al-Qaeda têm os mesmos alvos na Síria.
Mais cedo, em 2011 a secretária do Estado norte-americano Hillary Clinton exigiu que o Congresso aumentasse o orçamento para transmissões fora do país, argumentando a opinião pelo fato de Washington estar “perdendo na guerra mediática” para tais canais como o RT.
“Estamos em meio da guerra de informação e estamos a perdê-la. A Rússia lançou o canal em inglês, eu vi-lo em vários países e foi bastante instrutivo.”