Na sexta-feira (30), o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, fez o anúncio do envio de 50 militares de elite norte-americanos para Síria, com objetivo de aconselhar e treinar forças da oposição no combate ao Estado Islâmico. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que esta medida não estaria voltada contra o líder da Síria, Bashar Assad.
Segundo os dados da emissora, até o momento os especialistas norte-americanos treinavam os combatentes da oposição síria "moderada" em território turco. Agora as atividades dos militares dos EUA passaram a ser realizadas nos arredores da cidade de Salma, no norte da província síria de Latakia, na fronteira com a Turquia.
"Os oficiais americanos começaram a treinar os combatentes turcomanos (turcomanos sírios, ou turcos sírios) nos arredores de Selma, na província de Latakia. As atividades de treinamento de grupos armados, realizadas antes na Turquia, agora acontecem em território da Síria", citou a emissora as palavras de uma fonte no meio militar de Damasco.
No entanto, segundo os dados dos militares sírios, no norte da Latakia não há presença de combatentes do Estado Islâmico. Os grupos armados turcomenos, em aliança com o grupo terrorista Frente al-Nusra (filial da Al-Qaeda na Síria), combatem contra o exército sírio e o governo de Bashar Assad.