A nova lei estabelece uma pena mínima de três anos e, no caso de palestinos do leste de Jerusalém, priva os agressores de seus benefícios sociais. Os pais de menores de idade condenados também podem perder seus benefícios durante o período da sentença.
A instabilidade começou com confrontos numa área sagrada de Jerusalém e rapidamente se espalhou por Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Onze israelenses morreram, a maioria em ataques a faca. Em um dos casos, um idoso de 64 anos morreu após ter seu carro atingido por pedras, em Jerusalém, quando voltava da celebração do ano novo judeu. Por outro lado, 69 palestinos já foram mortos, sendo somente 43 deles identificados por Israel como autores dos ataques.
O parlamentar Nissan Slomiansky, responsável pela lei, disse que uma punição mínima é necessária para impedir novos ataques. "Atirar uma pedra é uma tentativa de assassinato". Já o advogado árabe Jamal Zahalka condenou a lei, dizendo que ela está "jogando gás no fogo".