Caças americanos na Turquia podem ser resposta à presença russa na Síria

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A Força Aérea dos Estados Unidos está posicionando até uma dúzia de caças F-15C Eagle na Turquia, e embora o Pentágono anuncie que a manobra é para "garantir a segurança" de seus aliados na OTAN, muitos veem a medida como uma resposta aos ataques aéreos da Rússia na Síria.

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No dia 30 de outubro, um oficial americano do setor de Defesa afirmou que dúzias de caças F-15C se juntariam a aviões de ataque A-10 na Base Aérea de Incirlik, no sul da Turquia. Cerca de uma dúzia de A-10s "destruidores de tanques" chegaram a Incirlik em meados de outubro.

"Eu não disse que não era motivado pela Rússia", disse Laura Seal, porta-voz do Departamento de Defesa, ao Daily Beast na última terça-feira, quando também falou que a manobra serviria para "garantir a segurança" de aeronaves turcas.

"Em contraste, os F-15s carregam apenas mísseis ar-ar, e seus pilotos treinam exclusivamente para derrubar aeronaves inimigas. Vale apontar que F-15s nunca foram utilizados no Afeganistão nem participaram da ocupação do Iraque. A guerra na Síria é diferente", reportou o Daily Beast.

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O veículo especula que os Eagles provavelmente escoltarão caças e bombardeiros que atacarão alvos do Estado Islâmico próximos às forças de oposição sírias, que estão sendo apoiadas por aeronaves russas. Seu principal uso deve ser, ainda segundo o Daily Beast, escoltar aviões de patrulha turcos, "interceptando aviões sírios e helicópteros que periodicamente entram em território turco por engano."

A Rússia vem conduzindo ataques precisos contra alvos do Estado islâmico desde o dia 30 de setembro, a pedido do Presidente Bashar Assad.

Desde o início da campanha aérea, as Forças Aeroespaciais russas já destruíram mais de duas mil posições terroristas. Centenas de militantes já morreram. e dezenas de centros de comando e depósitos foram destruídos em mais de 1.600 missões, segundo o Estado Maior russo. 

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