Игорь Сечин пригласил Японию в добывающие проекты Роснефти https://t.co/fb0EInWp6L pic.twitter.com/TMDmiOX7gn
— Московский Житель (@urannews) 6 novembro 2015
"No geral, nós temos os recursos, e estamos prontos para atender completamente toda a demanda japonesa de gás", disse o diretor-executivo da companhia majoritariamente controlada pelo governo russo, acrescentando que isso exigiria infraestrutura apropriada e investimento em produção de gás.
O projeto de exploração de petróleo e gás Sakhalin-2, desenvolvido na ilha russa de Sakhalin, ao norte do Japão, e controlado pela estatal russa Gazprom, atualmente fornece ao arquipélago nipônico a maior parte de seu gás natural liquefeito (GNL).
A Gazprom, maior empresa da Rússia e maior exportadora de gás natural do mundo, assumiu o controle de Sakhalin-2 depois que o consórcio Sakhalin Energy, que tinha um contrato para produzir gás na região sem um parceiro local, começou a ser duramente criticado em 2005 e 2006 devido a questões ambientais. Um processo judicial sobre a violação das normas ambientais russas foi aberto e, no final de dezembro de 2006, a Gazprom assumiu 50% + 1 das ações do projeto, assinando um acordo com a Royal Dutch Shell. Na época, o presidente russo Vladimir Putin compareceu à cerimônia de assinatura do acordo e afirmou que as questões ambientais haviam sido resolvidas.
O projeto Sakhalin-1, por sua vez, é um consórcio formado para a localização e produção de petróleo e gás envolvendo três depósitos na região: Chaivo, Odoptu e Arkutun-Dagi, ao nordeste da ilha russa. Operado pela Exxon Neftegas Ltd. (subsidiária da multinacional norte-americana ExxonMobil), que detém 30% de participação no empreendimento, o projeto também é partilhado pela Rosneft, pela japonesa Sodeco e pela Corporação de Petróleo e Gás Natural da Índia (ONGC), que possuem 20, 30 e 20 por cento, respectivamente.
Os três depósitos contêm um volume estimado de 307 milhões de toneladas métricas de petróleo e 485 bilhões de metros cúbicos de gás. Anteriormente, a ExxonMobil pleiteou o direito de exportar gás de Sakhalin, mas, sob a lei russa, só a Gazprom pode exportar o produto.
Portanto, todo o gás de Sakhalin-1 está atualmente sendo bombeado de volta para a os depósitos subterrâneos. Os parceiros da Rússia no projeto manifestaram diversas vezes a intenção de transportar o gás do norte de Sakhalin para uma fábrica de GNL que seria construída pela Rosneft e pela ExxonMobil no sul da ilha.
Em relação ao petróleo, Sechin indicou que a exportação russa para o Japão aumentou 20% entre janeiro e agosto de 2015, em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar da queda mútua no comércio bilateral dos dois países.
“Apesar do declínio do comércio entre Rússia e Japão este ano em termos de valor, a exportação de petróleo da Rússia para o Japão aumentou 20% ano-a-ano em janeiro-agosto de 2015”, disse o CEO da Rosneft, afirmando que “a esfera energética da economia russa, incluindo as exportações de combustível, mantém um nível bastante alto de estabilidade”.