Lavrov fez esta afirmação durante o seu discurso na 38ª sessão da UNESCO, em Paris.
O reforço das ações da UNESCO em tempos de conflitos armados está na agenda deste ano, como o problema está ganhando importância devido à demolição de Palmira na Síria pelo Estado Islâmico, que tomaram vastas áreas na Síria e no Iraque.
"A onda de terrorismo e extremismo violento no Oriente Médio e no norte da África causa uma profunda preocupação devido ao Estado Islâmico e outros terroristas cometendo massacres de civis, profanando o Islã, realizando a agressão contra todas as religiões", disse Lavrov no seu discurso.
"Precisamos de esforços coletivos para preservar a cultura humana", frisou.
"Para isso existe a base jurídica — a Convenção das Nações Unidas de 1954 sobre a Proteção de bens culturais em caso de conflito armado. A Rússia é um dos membros mais ativos da UNESCO e participa de todos os seus programas no domínio da educação, ciências naturais e sociais, comunicações", salientou o chanceler russo.
Os esforços da Rússia para o desenvolvimento das relações culturais entre os países do mundo no âmbito do trabalho da UNESCO estão prejudicados por medidas discriminatórias de certos Estados contra uns homens de arte e cultura, disse o ministro do Exterior russo Sergei Lavrov.
De acordo com Lavrov, devemos esforçar-nos para construir uma "ampla parceria universal, que é um componente importante do futuro positivo da agenda internacional".