O autor também ressaltou que os EUA não têm influência suficiente para fazer a oposição "moderada" prosseguir uma política de assentamento na Síria. Os EUA não sabem o que fazer neste país, e a Rússia tem uma chance real de solucionar a crise síria.
Obama enviou 50 soldados das forças especiais para a Síria, supostamente para coordenar a luta contra o Estado Islâmico, mas neste passo, há um motivo oculto, disse ele.
De acordo com Landis, Obama tem sido fortemente criticado e "primeiro de tudo ele tenta responder aos seus críticos".
Existem três frentes de crítica de Obama
Em primeiro lugar, cerca de um mês atrás, várias dezenas de analistas da CIA manifestaram insatisfação com o fato de que o governo apresenta os dados da inteligência como se os EUA supostamente estivessem vencendo a guerra contra o EI. Mas de fato, na sua opinião, a realidade é outra.
E, em terceiro lugar, Arábia Saudita, Turquia e outros países se queixam de que a Rússia foi para a Síria porque havia um vácuo de poder lá, e isso é um grande erro e problema de Obama.
O especialista destacou que os Estados Unidos não querem completamente eliminar o EI, mas apenas conter.
O analista também observou que Washington contava com os militantes locais (oposição moderada), os quais, no entanto, "trabalham" para quem paga mais.
Os Estados Unidos, acostumados ao papel de polícia do Mundo, não querem admitir que não conseguem ajudar a Síria. Os Estados Unidos querem que cada parte do conflito seja fraca e que a guerra continue por um tempo indeterminado. A política dos EUA é destinada a deixar a caldeira ferver, afirmou Joshua Landis.