Os pesquisadores observavam dois grupos de usuários de redes sociais. O primeiro inclui pessoas que usaram e continuam usando o Facebook e o segundo abrange pessoas que pararam de usar o Facebook por uma semana. Antes da pesquisa, 94% dos respondentes visitavam o Facebok de maneira quotidiana.
O outro grupo que não mudou os seus hábitos mostrou um aumento marginal nos seus índices de felicidade de 7,67 para 7,75.
O diretor do Instituto de Estudos de Felicidade, Mike Wiking, opina que os resultados mostram que as pessoas se tornam menos felizes por causa da tendência de se comparar a si próprios com outras pessoas ao examinar as suas páginas no Facebook.
“O Facebook deforma a nossa percepção da realidade e do que são as vidas das outras pessoas. Criamos uma imagem de nosso sucesso ou insucesso comparando-nos com todos os outros. Como as pessoas publicam somente coisas positivas no Facebook, isso dá-nos uma percepção muito preconcebida da realidade”, disse Wiking.
Ele afirma que as pessoas que avaliam a sua vida tendo em conta as informações do Facebook correm o risco de se tornar menos satisfeitos com a sua vida.
“Se estamos constantemente expostos às boas notícias, arriscamos avaliar a nossa vida como menos boa”.
Assim, as pessoas que pararam de consultar o Facebook por uma semana eram 0,56 vezes mais felizes que as que não fizeram isso.
Todavia, é pouco provável que resultados tão marginais possam evitar a tentação de visitar a sua página, responder às mensagens ou buscar algo para melhorar a disposição.