Exército curdo inicia ofensiva contra Estado Islâmico no norte do Iraque

© AFP 2023 / MARWAN IBRAHIMIraqi Kurdish Peshmerga fighters stand next to an Islamic State (IS) group sign at the entrance to the northern Iraqi town of Hawija, south of Kirkuk on March 9, 2015 after they reportedly re-took the area from IS jihadists
Iraqi Kurdish Peshmerga fighters stand next to an Islamic State (IS) group sign at the entrance to the northern Iraqi town of Hawija, south of Kirkuk on March 9, 2015 after they reportedly re-took the area from IS jihadists - Sputnik Brasil
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As tropas curdas nesta quinta-feira (12) iniciaram uma grande operação militar contra o grupo terrorista Estado Islâmico na cidade de Sinjar no norte do Iraque. A cidade é cruzada por um dos canais chaves de fornecimentos para os militantes, diz a agência France-Presse alegando um dos altos oficiais do exército.

“A ofensiva começou às 7h00, forças [curdas] peshmerga iniciaram uma ofensiva em várias direções para libertar o centro do distrito de Sinjar”, disse à agência general-major Ezzeddine Saadun.

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Peshmerga, palavra traduzida do curdo como “aqueles que enfrentem a morte”, é o nome das forças de autodefesa ou milícias curdas que agora estão combatendo o Estado Islâmico.

O grupo terrorista Estado Islâmico (proibido na Rússia) é neste momento uma das maiores ameaças à segurança global. Durante três anos os terroristas conseguiram conquistar partes consideráveis do território do Iraque e da Síria. Além disso, eles tentam expandir a sua influência no países da África do Norte, nomeadamente na Líbia. Segundo várias estimativas, o território controlado pelo Estado Islâmico alcance 90 mil quilômetros quadrados. Os dados sobre o número de militantes desta organização extremista também divergem – de 50 até 200 mil combatentes.

Não há frente unida de combate contra o Estado Islâmico: contra o grupo lutam forças governamentais da Síria (com apoio da aviação russa) e do Iraque, coalizão internacional liderada pelos EUA (limitando-se com ataques aéreos), assim como curdos e milícias xiitas libanesas e iraquianas. Na sequência das hostilidades morreram milhares de civis e alguns milhões tornaram-se refugiados.

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