Para fazer isso eles pretendem submeter Líbano, Jordânia e África do Norte. Os jihadistas do Estado Islâmico mesmo visam para fazer isso no Egito, Israel, Afeganistão, Paquistão, Irã e países do Cáucaso e criar lá suas províncias – os assim chamados emirados. Os líderes do Estado Islâmico têm potencial financeiro muito grande, mas de onde os fundos vêm?
A ameaça que o grupo terrorista apresenta não só é baseada na ideologia misantrópica e prática terrorista, mas também no fato que os seus líderes conseguiram criar uma semelhança a um Estado com todos os atributos que este tem inclusive a independência econômica e financeira.
De onde este quase-Estado tem tais fundos grandes? Vale notar que os grupos islamistas terroristas que formaram o Estado Islâmico tinham somas bastante importantes no uso. Mesmo assim, os terroristas receberam o seu capital inicial sequestrando bancos, objetos petrolíferos e de gás, bem como empresas de produção de cimento e ácidos fosfórico e sulfúrico.
E, ao contrário de muitas ações demonstrativas do Estado Islâmico, durante as quais os militantes matavam pessoas e destruíram diversos ativos tangíveis, tudo relacionado aos setores de recursos naturais, meios de produção e transporte, não estavam sujeitos à destruição. A infraestrutura econômica seguiu funcionando, e o pessoal não foi demitido.
Outro fundo de financiamento para o Estado Islâmico é a venda de cereais. Segundo a ONU, províncias iraquianas de Nineveh e Salah-ad-Din, controladas pelo Estado Islâmico, são as mais férteis no país – produzem 30% de todo o trigo no país, quer dizer cerca de 1 bilhão de toneladas, além de 40% de cevada. Na Síria os terroristas captaram depósitos estatais com cereais.
Outro fundo de financiamento é taxação que envolve impostos a quase tudo: bens, empresas de telecomunicação, segurança em instituições bancários, levantamento de dinheiro de contas bancárias, subsidio social e outros fins sociais, e muitos outros.
No total, tendo em conta os impostos e extorsões coletados nos territórios sob o seu controle no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico recebe cerca de 360 milhões de dólares por ano.
Várias organizações islâmicas de “caridade” espalhadas por todo o mundo e simpatizantes do Estado Islâmico, também patrocinam a organização terrorista. Além disso, alguns bilionários árabes em privado fornecem ajuda financeira ao grupo terrorista.
As atividades criminais conjuntas com outros grupos criminosos internacionais garantem uma afluência significativa de dinheiro para o ISIL. Entre a fonte permanente de renda é também sequestro. Entre os sequestrados eram empresários, políticos e clérigos regionais, bem como os cidadãos estrangeiros. Recentemente, o interesse especial para os terroristas apresentaram crianças cristãos, assim como outros representantes de comunidades cristãs no Oriente Médio. De acordo com várias estimativas, cerca de 10 milhões de dólares por mês vai para os cofres do EI de resgates.
Assim, uma das principais áreas para combater s ameaça global que o Estado islâmico apresenta para a civilização mundial deve ser a destruição do sistema financeiro do grupo jihadista e a derrota de contrabanda organizada pelo grupo, bem como destruição de todos os canais de financiamento. Tudo isso pode ser feito só por via de consolidação e cooperação de forças especiais de inteligência e militares de quase todos os países não só da região, mas do mundo inteiro.